15 de mar. de 2013

Um olhar atento

by Prof. Théo
Não pude resistir quando via a reportagem da Procissão de Nossa Senhora da Escada: 
Permita-me um comentário. Vejo, nesta reportagem, o crescimento de macrófitas aquáticas, por exemplo, Aguapés, Alface-d'água, Salvínia, Capim-capivara e de outras nas margens do nosso maior patrimônio. A expansão destas espécies aquáticas tem se intensificado devido aos nutrientes lançados pelos esgotos domésticos, à alta incidência de radiação solar e às elevadas temperaturas.
O trecho com infestação de macrófitas vai de Guararema até Cruzeiro, sendo o mais crítico entre Caçapava e Jacareí, com cerca de 60 km de extensão. 
(de acordo com http://www.ceivap.org.br/downloads/cadernos/PSR-018-R0.pdf).

Muito provavelmente, existem bocas de esgoto (não tratado) bem perto destas plantas aquáticas que aí se desenvolveram devido ao processo denominado EUTROFIZAÇÃO (enriquecimento das águas de matéria orgânica, causado pelo despejo de esgoto).
E ainda... aumentando a quantidade de nutrientes no rio, desencadeia-se um desequilíbrio nos processos de fotossíntese e decomposição. Com esse aumento da matéria orgânica, também aumenta-se o seu processo de decomposição que implica no alto consumo do oxigênio presente no rio.
Em dias de calor intenso, diminui ainda mais o  oxigênio dissolvido nas água podendo desencadear morte excessiva de peixes e outras espécies aquáticas. 
Como diria o velho político:“CAPTAÇÃO E TRATAMENTO DE ESGOTO NÃO DÃO VOTOS”.

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