14 de mar. de 2013

Participação Popular



Audiência pública sobre participação popular e gestão democrática da cidade...

Centenas de representantes da sociedade civil e diversas autoridades dos poderes Executivo e Legislativo participaram, na última sexta-feira (08/03), no edifício-sede do Ministério Público, da audiência pública para debater “participação popular e gestão democrática da cidade”, realizada pela Promotoria de Justiça de Habitação e Urbanismo da Capital.

Esta é uma iniciativa sincera de inserir a discussão democrática na pauta de atuação do Ministério Público, que é a casa da cidadania”, afirmou, na abertura do evento, o Procurador-Geral de Justiça, Márcio Fernando Elias Rosa, para quem “a população deve ser protagonista e não mera espectadora” na formulação de políticas públicas.

O Promotor de Justiça Maurício Ribeiro Lopes destacou, por sua vez, que “é papel do Ministério Público compreender, instigar, promover, disseminar, contribuir e garantir que a população e as associações da comunidade encontrem na administração pública todas as oportunidades de expressar, interferir e construir em conjunto a cidade, que é de todos nós e de todos que virão muito depois de nós”.


Mais de 300 representantes da sociedade civil organizada 

A iniciativa teve como objetivo contribuir para a regulamentação, em nível municipal, do art. 2º, inc. II da Lei nº. 10.257/01, que trata da participação popular como instrumento de gestão democrática da cidade e à necessidade de se apresentar proposições concretas visando estabelecer diretrizes mínimas de forma e conteúdo do que seja “gestão democrática por meio da participação da população e de associações representativas dos vários segmentos da comunidade na formulação, execução e acompanhamento de planos, programas e projetos de desenvolvimento urbano”.

A audiência, que durou quase seis horas, teve a participação de cerca de 360 pessoas. Foram ouvidos de professores da Universidade de São Paulo (USP) a líderes comunitários, de adolescentes e estudantes a vereadores, de secretários municipais a representantes de associações da sociedade civil, além do público em geral.

Foram colhidas 56 sugestões, fruto de intervenções orais dos participantes, e outras 19 entregues por escrito. Entre as propostas apresentadas, está a necessidade de regulamentação pormenorizada de convocação, funcionamento e devolutivas de audiências públicas em geral e a revisão da forma de indicação de membros e de composição dos diversos conselhos existentes junto às secretarias municipais.

Foi um debate extremamente rico, que inaugura o desenvolvimento dessa questão dentro do MP”, disse o Promotor de Justiça Maurício Ribeiro Lopes.




Enquanto isso... na minha Guararema...

Fico pensando e meditando como podemos fazer?
O Estado de São Paulo tem 645 municípios com mais de 40 milhões de habitantes e, na sua maioria, são currais políticos, onde se luta desesperadamente, ainda, para derrubar a “ditadura” política.

Promotores deixam a desejar: fazem o arquivamento de inquéritos civis sem comunicar aos representantes e é difícil de se manter um diálogo.

Se o MP São Paulo realmente espalhar esta prática pelo Estado inteiro, com certeza poderemos ter uma revolução cultural.

Seria muito importante que esse tipo de evento fosse levado às várias regiões do Estado para conscientização da população e para incentivar a formação de associações a fim de podermos governarmos em conjunto.

Vamos lutar para descentralizar esse tipo de evento para o restante do Estado.



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