28 de mai. de 2013

Assédio, Bullying e Mobbing nas repartições.


 “Quando você não faz parte do grupo, o grupo pode expurgá-lo.”

Ouvi esta frase quando falava sobre assédio moral e afins. 
Talvez para alguns leitores, o termo mobbing seja novidade. O termo deriva de "mob" (do inglês, "máfia") e foi utilizado para definir o comportamento de um ataque coletivo direcionado a um alvo considerado perigoso pelo predador.

No ambiente do trabalho, o termo mobbing tem sido aplicado no assédio coletivo contra uma pessoa específica. Um grupo acompanha o assediador, apoiando a crueldade, a tortura psicológica por medo de se tornar também a vítima.

É exatamente isto que acontece e, se nada for feito, vai continuar existindo no ambiente de trabalho, tanto na esfera pública como na particular.

O assediado passa por um período traumático que o leva a um profundo descontentar pela vida. A pessoa fica doente (física e psicologicamente). Por muitas vezes, os pensamentos mais absurdos perturbam seu sono e até seu próprio estado de alerta.
Médicos, psicólogos e até psiquiatras passam a fazer parte do seu rol de convívio, diuturnamente.
Leva-se um tempo (às vezes anos) para começar a entender o que se passa...
Mas aí... os estragos já podem ter sido grandes: no ambiente familiar, no ambiente educacional, no relacionamento amoroso, nos contratos de assessoria enfim...

Hoje, especialistas no assunto sabem que o doente é o assediador.
Trata-se de uma pessoa fraca (precisa de cúmplices covardes e igualmente frágeis), que tem medo do assediado, sente um “pseudo poder” fundamentado, muitas vezes, em um “cargo de confiança”, cargo este que lhe confere uma falsa habilidade para gerir.
Nem se pode lhe atribuir inteligência pois pessoas inteligentes não hesitam em conviver com pessoas competentes.
Por isso, se você já foi vítima de assédio ou está sendo assediado, saiba que você não é um lixo humano.
Com certeza, você é uma pessoa melhor que seus assediadores, 
tanto em caráter como em competência. 



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